domingo, 28 de outubro de 2012

BEM AVENTURADOS


BEM AVENTURADOS OS AFLITOS..
que, chorando não se desanimam,
que, ofendidos não revidam,
que, esquecidos pelos outros não olvidam os deveres que lhe são próprios,
que, dilacerados não ferem,
que, caluniados não caluniam,
que, desamparados não desamparam,
que, açoitados não praguejam,
que, injustiçados não se justificam,
que, traídos não atraiçoam,
que, perseguidos não perseguem,
que, desprezados, não desprezam,
que, ridicularizados não ironizam,
que, sofrendo não fazem sofrer..

Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram merecer as bem aventuranças do Céu, porque, realmente, com amor puro, somente o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício total pelos próprios verdugos, rogando perdão para a ignorância deles e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar, com a sua ressurreição e com o seu devotamento, a Humanidade inteira.

Pelo espírito André Luíz. Através do Tempo.
Psicografado pelo médium Francisco C. Xavier

FRATERNIDADE, FRATERNIDADE..


FRATERNIDADE, FRATERNIDADE..

Se convives com o Evangelho do Senhor e guardas os ensinos de fé e sabedoria em teu coração, estuda cuidadosamente as lições de vida que o Senhor te oferece, no exemplo sem par da fraternidade legítima.

Se desejas realmente servir ao Cristo, estuda e aprende o verdadeiro sentido da fraternidade. Ele nasce do sentimento profundo do amor divino deixado na Terra.

É sementeira de luz que o Senhor da seara distribuiu generosamente com os homens.

Desde o Advento do Cristianismo, a verdadeira fraternidade floriu no mundo.

É a flor que derrama suave perfume, trascalante de perdão, tolerância, paciência, renúncia, abnegação. É uma flor diferente, porque nasce do amor sublimado, permanece inalterada em todas as existências, rompe a cadeia das reencarnações, viceja bela, formosa e nada faz parecer.

É o sentimento do Cristo de Deus, é a voz divina no "amai-vos uns aos outros, como vos tenho amado", e nós diríamos: fraternidade...

Estuda, aprende os ensinos formosos que Jesus nos legou.

São caminhos, roteiros seguros, verdades divinas, vida em abundância.

Estuda, mas ornamenta o teu coração com a estrela fulgurante que se chama fraternidade.

Sê irmão, irmão legítimo, sem peias, sem condições de raças, cor ou credo. Sê irmão verdadeiro, ajudando os que tombam nas valas das misérias físicas e morais.

Não desprezamos o pobre porque é humilde ou ignorante, o rico porque é ocioso ou egoísta, a todos consideremos como irmãos a caminho da Grande Luz.

Fraternidade, fraternidade!

Bendito aquele que compreende o desejo divino para se tornar irmão do Cristo.

Bendito o que aprende o sentido do Evangelho nesta única palavra: Fraternidade.

Que Jesus, o grande irmão, nos inspire.

Bezerra de Bezerra de Menezes
Veleiro de Luz

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


VOCÊS SABEM O QUE É REIKI?


Reiki é uma prática espiritual esotérica desenvolvida em 1922 pelo japonês Mikao Usui que é baseada na canalização da energia universal (rei) através da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde.


HISTÓRIA..

A sua prática assemelha-se com as práticas budistas de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui, e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.
A fonte de tal energia, aliás, é motivo de grande polêmica entre os reikianos de variadas ordens do sistema. Os mais modernos, como a Mestre Americana Diane Stein, acreditam que a energia que flui pelo corpo do praticante e do receptor tem origem direta da Deusa (Deus), podendo ser complementada por energias de guias espirituais.
Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural a qual preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, é possível irradiar as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente.

TEORIAS E PRÁTICAS..

Algumas escolas ensinam que o Reiki entra nos seus praticantes através do sétimo chakra (a Coroa), preenche o sistema energético sutil do praticante e, após ser transubstanciada no chakra Cardíaco, flui através das suas mãos para o corpo de quem recebe.
Outras escolas ensinam que a energia entra através do primeiro chakra (raiz), preenche a aura, torna-se centrada no quarto chakra (coração) e flui através das mãos do praticante.
O Sistema de Reiki tradicional (Dr. Usui) ensina que a energia Reiki é uma energia inteligente, que "sabe o que fazer" - ou seja, a energia sente a necessidade do paciente, muda de cor e até de intensidade e segue para o local necessário. Também afirmam que, por outro lado, o ser humano possui o livre arbítrio e, caso o paciente não esteja aberto ao tratamento (predisposto a enfrentar as causas de suas emoções, vivências, pensamentos, sentimentos e ações), a energia não fluirá: não terá efeito duradouro no organismo, podendo até mesmo ser bloqueada. Nesse caso o desequilíbrio energético persistirá, assim como a raiz do problema íntimo.
Isso se daria porque, segundo a visão holística, as doenças são criadas antes nos corpos sutis: se manifestam nas várias camadas de energia para terminar na última manifestação, a física, que é o corpo humano (denso). O Reiki atua nessas camadas, possibilitando desbloqueios e remoção de miasmas.

Meridianos.
O tratamento é tradicionalmente efetuado ao impor-se as mãos. O reikiano solicita ao paciente para deitar. Em seguida há a imposição das mãos do reikiano sobre o paciente. O reikiano atua como um canal para a energia Reiki, a energia flui da palma de suas mãos (chakra das mãos) para o corpo sutil e físico do paciente. Normalmente, o reikiano aplica as posições do Reiki num esquema semelhante às posições dos meridianos e chakras da Acupuntura.
Alguns praticantes tocam no corpo, outros mantêm as mãos próximas (10 a 20 cm) do local a ser tratado. A energia Reiki, segundo seus praticantes, não possui barreira física, podendo transpassar a barreira do tempo (ser enviada ao passado, ao futuro ou no presente à distância (técnicas ensinadas aos reikianos de maior graduação) e as barreiras físicas (pode promover limpezas do ambiente). É usada com muita eficácia em animais de estimação, posto que as barreiras mentais à cura são menores que na maioria dos seres humanos.
Alguns pacientes relatam sentir várias sensações subjetivas e objetivas: calor, frio, pressão, sonolência, vibrações etc. Os praticantes de Reiki atribuem estas sensações à energia Reiki chegando ao corpo e à aura de quem a recebe. Segundo eles é normal, no início do tratamento, o paciente sentir a reação de limpeza como um agravamento do seu estado negativo, o qual cessa logo que o bloqueio seja totalmente retirado. Ainda de acordo com os praticantes, durante esse período - variável para cada indivíduo - é comum reviver sentimentos guardados como rancor, raiva, sonhos, medo ou outros, até o afastamentos de amigos, namorados(as) ou pessoas perniciosas que prejudicavam a vida do paciente. Durante tal fase, chamada desintoxicação energética, há grande índice de desistência em pacientes despreparados para liberar-se completamente dos problemas energéticos. Depois de passada a fase e já livre dos bloqueios (dentro de suas permissões), o paciente experimenta o Reiki como uma energia sublime.
O Reiki repara necessidades energéticas: desbloqueia nós dos canais energéticos, traz mais energia onde o fluxo era menor ou redistribui energia presa em algum local para o restante do corpo através do desbloqueio.
A percepção mais comum para a maioria dos indivíduos que recebem o Reiki é a sensação de relaxamento ou sono. Entretanto, alguns pacientes dizem nada sentir, outros contam sentir muito pouca ou nenhuma alteração.

OS CINCOS PRECEITOS DO REIKI..

O que é considerado como princípios do Reiki, na verdade para os japoneses e antigos praticantes do Reiki é um Kotodama, ou conjunto de preceitos que devem ser repetidos pela manhã e pela noite por possuir uma alma e por isso possuir energias curativas. São eles:

  • Só por hoje:
1- Não se preocupe
2- Não se aborreça
3- Honre pais e mestres
4- Trabalhe honestamente
5- Seja gentil com todos os seres

Para Usui Sensei, estes ensinamentos deveriam ser tratados como mantras e por isso sempre recitados para que se possa alcançar paz e iluminação.


QUER CONHECER + O REIKI?? 
AGUARDEM..
 EM BREVE NA NOSSA CASA ESTAREMOS FORMANDO A II TURMA DE MESTRES REIKIANOS.

*Fonte: Wikipédia



MENSAGEM

Agora mais do que nunca eu compreendo a palavra do Cristo: "BEM AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO".

Sim, verdadeiramente felizes são os que não enxergam tristezas, os que não veem motivos para desanimar, os que não prejudicam a ninguém com o seu julgamento. Esses são felizes.

Nós outros, que queremos seguir outras trilhas: a da justiça com as próprias mãos, a do julgamento segundo nossa própria bi
tola da vida, a justiça segundo "nossas" verdades.

Nós nos deparamos com o reflexo de tudo isso num grande espelho onde se refletem nossas ansiedades injustificadas, que reduzem a vitalidade do corpo e aprisiona o espírito.

A vida após a morte não deveria ser espetáculo de surpresas para quem trabalhou anos a fio na mediunidade. Servindo de ponte entre espíritos e homens, passamos grande parte fazendo e pouco tempo pensando, aproveitando os ensinamentos, conversando com aqueles que estão ao nosso lado em silêncio, mas são muitas vezes detentores de muitas verdades, não as "nossas" verdades, mas ensinamentos que devem de ser compartilhados.

Até hoje não me pediram a palavra. Respeitei o não pedido. Mas agora o que fazem, deixem me alerta-los: CONVERSEM MAIS ENTRE VOCÊS, ESPÍRITAS E CRISTÃOS. VIVAM MAIS EM ALEGRIA DE CONFRATERNIZAÇÃO E NÃO EM DISPUTA DE QUEM É MAIOR OU MELHOR. Aos olhos de Deus somos filhos e iguais. Fazem-nos constantemente vingadores de uma causa que não é a mais justa: nosso amor próprio e ferido. Temos que ser tão superiores de modo a que o nosso amor amorteça as pedradas, e retornemos ao ofensor AMANDO.

É necessário aprender na escola da vida, sabendo humildemente absorver problemas, transformando-os em exemplos edificantes de resgate de dívidas.

Meus filhos, que eu poderia dizer-lhes mais do que se amem e se compreendam, para que a par de toda a cultura espiritualista de que são detentores, não lhe sejam cobrados minutos de atenção e gentileza ao amigo ou à criança que sofre.

Deus seja louvado! Que adianta trabalhar vinte anos se em um minuto nos negarmos a calar e escutar com carinho e paciência aqueles que nos procuram, por certo com carência, por necessidade de amor?

Abraço do sempre amigo
Zélio de Moraes
(Esta mensagem foi psicografada na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade).

MENSAGEM DE AMOR

"Aproveite este dia e ame com todas as forças do seu coração, sem restrições, sem ver defeitos ou tristezas.
Conjugar o verbo amar e escrever uma história feliz.
Não espere que a melhoria, a prosperidade e o bem-estar caiam do céu milagrosamente, sem fazer força.
Tudo tem o preço da conquista, da busca, da participação e do esforço."

Fonte: Momento Espírita, Vol. 4, p. 38.

domingo, 12 de agosto de 2012

FELIZ DIA DOS PAIS!!

Um feliz dia dos pais à todos os papais de nossas cabeça, a todos os nossos Zeladores, Ogãns e nossos Padrinhos!!
 Muito axé!!


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vai acender uma vela? Antes Leia isso..



Instruções Gerais de Conduta Moral, Espiritual e Física dos Médiuns de Umbanda:
• Manter dentro e fora do Centro, isto é, na sua vida religiosa ou particular, conduta irrepreensível, de modo a não ser alvo de críticas, pois qualquer deslize neste sentido irá refletir no Templo e mesmo na Umbanda de forma geral.
• Procurar instruir-se nos assuntos espirituais elevados, lendo os livros indicados pela Direção do Templo, bem como assistindo palestras e participando dos estudos.
• Conserve sua saúde psíquica, vigiando constantemente o aspecto moral.
• Não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.
• Não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto grosseiro dos efeitos.
• Não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, muito mais "tudo" do que o de seu irmão, aparelho também.
• Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente.
• Dê paz ao seu protetor, no astral, deixando de falar tanto no seu nome. Assim você está se fanatizando e aborrecendo a Entidade, pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo "ordens e direito de trabalho" sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas; e mesmo infringindo-lhe castigos materiais, orgânicos, financeiros e etc.
• Quando for para ao rito, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e, sobretudo, de caridade pura, para com o próximo.
• Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado pronto ou desenvolvido, é de sua conveniência tomar banhos propícios determinado por sua entidade. Se for médium em desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados, o que será dado pela Direção do Templo.
• Não use "guias"(colares) de qualquer natureza sem ordem comprovada de sua entidade protetora responsável direta e testada no Templo, ou então, somente por indicação do médium chefe, se for pessoa reconhecidamente capacitada.
• Não se preocupe em saber o nome do seu protetor (tentar adivinhar) antes que ele julgue necessário. É muito importante para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma quaisquer gestos ou pontos riscados.
• Não mantenha convivência com pessoas más, invejosas, maldizentes, etc. Isso é importante para o equilíbrio de sua aura, dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é partilhar dela.
• Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar recompensa ou agradecimentos.
• Tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento, confie e espere.
• Faça “recolhimentos” diários, a fim de meditar sobre suas ações, pelo menos por 30 minutos.
• Lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é da condição humana e, portanto ligado à dor, a sofrimentos vários e conseqüentemente, às lições com suas experiências... Sem dor, sofrimentos, lições, experiência, não há carma, não há humanização nem polimento íntimo. O importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação: para isso, "mate" a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.
• Zele por sua saúde física com uma alimentação racional e equilibrada.
• Não abuse de carnes vermelhas, fumo ou quaisquer excitantes.  
• No dia de rito, regule a sua alimentação e faça tudo para se encaminhar aos trabalhos espirituais, LIMPO DE CORPO E ESPÍRITO.
• De véspera e após a sessão, não tenha contato sexual.
• Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de HUMILDADE ou simplicidade NO CORAÇÃO (e não só nas palavras)
• A VAIDADE, O ORGULHO E O EGOÍSMO CAVAM O TÚMULO DO MÉDIUM.
• Aprenda lentamente a orar confiando em JESUS, o regente do planeta Terra. Cumpra as ordens ou conselhos de seu protetor. Ele é seu grande e talvez único amigo de fato e quer a sua felicidade.
• Seja pontual e não faltar aos ritos que tiver em seu terreiro.
• Mantenha um bom relacionamento com seus irmãos de fé evitando fofocas, dissabores e conversas improdutivas e invejosas.
Material retirado do livro Lições Básicas de Umbanda (Rivas Neto)

domingo, 8 de julho de 2012

O QUE É A MESA BRANCA?

Mesa Branca é a prática da mediunidade espiritualista com base nos ensinamentos de Jesus e desenvolvida a partir das orientações de um ou mais guias espirituais (espíritos ou entidades que cuidam dos trabalhos da casa). Apesar de estar presente em alguns cultos religiosos sob o nome de “Umbanda de Mesa” e “Sessão Astral”, a Mesa Branca é praticada de forma independente e normalmente não está ligada diretamente a qualquer religião.

A “mesa” em si é um objeto indispensável nas sessões uma vez que serve de apoio e contato material para os trabalhos de um modo em geral. É, em volta da “mesa”, que os médiuns se reúnem para uma sessão; é a partir dela que é realizado um estudo, uma preleção, uma consulta ou uma comunicação mediúnica; é através dela, ainda, que os médiuns realizam seus trabalhos e é sobre ela que são colocadas as oferendas; é, enfim, por meio de uma mesa, que se faz o desenvolvimento e a aplicação da mediunidade espiritualista dentre os seus adeptos.

A prática de reuniões frívolas e trabalhos malfazejos que alguns realizaram no passado através do mediunismo de mesa, foi um dos motivos pelo qual se adotou largamente “a cor branca” para diferenciar e demonstrar a boa natureza das sessões promovidas pela casa. A cor branca, segundo a cromoterapia, indica claridade, pureza e iluminação; representa a inocência, a verdade e a integridade do mundo; simboliza o caminho e o esforço em direção à perfeição. É indicada para cura em geral, purificação e abertura à luz. Daí segue o motivo do nome: “mesa branca”.

MESA BRANCA E ESPIRITISMO

Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso talvez seja motivado pela semelhança que existe em alguns pontos, como por exemplo a comunicação mediúnica com os espíritos e a crença na reencarnação. O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica codificada em 1857 por Allan Kardec.

A Mesa Branca, por sua vez, é uma doutrina essencialmente religiosa, desenvolvida a partir das práticas mediúnicas do chamado moderno espiritualismo, não tem regras como no Espiritismo, as quais não permitem que seus adeptos estudem ou apliquem procedimentos que não constam em sua codificação. A Mesa Branca é uma prática livre que adota ensinos e procedimentos de outros seguimentos religiosos segundo as orientações dos seus guias. A Mesa Branca é o produto aprimorado daquilo que se conhecia por mediunismo de mesa, cuja raízes surgiram muito antes de Kardec, que até então era conhecida por “telegrafia espiritual”, e depois, por “mesa girante” ou “mesa falante”, foi a responsável por chamar a atenção de Kardec e outros pesquisadores para o fato das manifestações dos espíritos ocorrerem a partir das mesas.

O QUE A MESA BRANCA ACEITA E O ESPIRITISMO NÃO

Algumas diferenças básicas entre um e outro:

1º LIVRE PENSAMENTO e MEDIUNIDADE ABERTA. Em termos de ensino filosófico e prática mediúnica, a Mesa Branca aceita tudo o que os seus guias revelam nas sessões e as mantém como verdades e úteis a instrução de seus adeptos até que se prove o contrário pela experiência prática. O Espiritismo não, uma vez que está preso unicamente aos assuntos de sua codificação, regras estas bem definidas e das quais não se pode afastar.

2º ENERGIA dos ELEMENTOS. A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com as energias vibratórias dos quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água). O Espiritismo não.

3º ENERGIA dos NÚMEROS e das CORES: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com a vibração dos números (numerologia) e das cores (cromoterapia) . O Espiritismo não.

4º ENERGIA das OFERENDAS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelas oferendas. O Espiritismo não.

5º INFLUÊNCIA dos ASTROS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelos Astros (Astrologia) . O Espiritismo não.

6º IMAGENS, VELAS, CRISTAIS e INCENSOS. A Mesa Branca crê e trabalha com a influência das imagens, com a força vibratória produzida pelas velas, com o poder dos cristais e com a harmonização ambiente produzida pelos incensos. O Espiritismo não.

Este texto foi enviado por Ju-mensageira

(Autor Desconhecido)

Texto postado por Alex de Oxossi no grupo Povo de Aruanda

domingo, 24 de junho de 2012

Oração a São João Batista


São João Batista, voz que clama no deserto: 
“Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem vós não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias”, 
Ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: 
“Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. 
São João, pregador da penitência, rogai por nós. 
São João, precursor do Messias, rogai por nós. 
São João, alegria do povo, rogai por nós.

LENDA DE XANGÔ — Orixá dos Raios e Trovões !!!

Odùdùa, um guerreiro que vinha de uma cidade do Leste, invadiu com seu exército a capital do povo chamado Ifé. Esta cidade depois se chamou Ifé, quando Odùdùa se tornou seu governante.


Odùdùa tinha um filho chamado Acambi e Acambi teve sete filhos e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes. A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaketo, o rei de Keto, o terceiro filho foi coroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ilê Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei de Oyó.

Esses príncipes eram vassalos do rei de Ilê Ifé, que então se transformou no centro de um grande império, cujo nome era Oyó. Odùdùa era o grande rei de Oyó. Ele unificou as mais importantes cidades daquela região, mais tarde conhecida como sendo a terra dos yorubás. Em cada cidade ele pôs no trono um parente seu.

Ele foi o grande soberano dos reinos yorubás. Ele foi chamado o primeiro Alafim, o rei de Oyó. Quando Odùdùa morreu, os príncipes fizeram a partilha dos bens do rei entre si e Acambi ficou como regente do império até sua morte, nunca tendo sido, contudo, coroado rei do império. Nunca lhe foi atribuído o título de Alafim.

Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso. A ancestral Ilé Ifé era a capital dessa vasta região conhecida como Oyó. O Alafim Oraniã foi um grande conquistador e solidificou o poderio de Oyó.

Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater o povo que habitava uma região a leste de seu império. Era uma guerra muito difícil, mas, antes de ganhar a guerra, o oráculo o aconselhou a estacionar com os seus homens, pois ali ele haveria de muito prosperar. Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ilé Ifé tornou-se uma cidade poderosa.

Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oyó e veio a ser a grande capital do império fundado por Odùdùa. Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroado terceiro Alafim de Oyó. Ajacá, que tinha o apelido de Dadá por causa de seu cabelo encaracolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade e nenhum tino para governar.

Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criado na terra dos nupes, um povo vizinho dos yorubás, filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes, também chamados tapas. Esse filho de Oraniã era Xangô, grande guerreiro, que fundara uma pequena cidade chamada Cossô, nas cercanias da capital Oyó.

Xangô, que era o rei de Cossô, uma cidade tributária de Oyó, um dia destronou o irmão Ajacá-Dadá, e o exilou como rei de uma pequena cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani. Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oyó, governando o império de Odùdùa e Oraniã por sete anos.

Quando Xangô morreu, e dizem que foi obrigado a se enforcar num momento de crise de seu império, seus ministros procuraram seu corpo e não encontraram. Compreenderam então que ele tinha entrado para o Orum e instituíram seu culto. Xangô havia se transformado em Orixá.

DIA 24/06 - DIA DE XANGÔ (XANGÔ Alafim)

Divindade do fogo e do trovão e da justiça. Rei de Oyó. Tem grande importância nos segmentos do candomblé com origem em terras Yorubá, importância esta representada pelo seu instrumento sagrado chamado Xére - que é tratado e visto com grande respeito por qualquer aborixá (adorador de orixá).

XANGÔ é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro, e muito vaidoso. Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.

Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô, Rei de Oyó, marido de Oyá, Oxum e Oba. Sua saudação é Caô Cabiecilê!

Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável. Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.




sexta-feira, 25 de maio de 2012

CARTÃO DE VISITA


Em qualquer estudo da mediunidade não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.
Analisando-o, polidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria  para as nossas anotações, a vela acesa arroja de si fotons ou forças luminosas.
O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
No primeiro, temos a chama.
Na segunda, identificamos a idéia.
Um e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fluído emissor.
No fundo, os agentes que estamos nos referindo são neutros em si.
Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.
Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia, as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
Verificamos, no fundo a energia mental, ligada a consciência que a produz, obedece a vontade. E compreendendo-se o pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
Observa pois os impulsos:
DESEJANDO, SENTES
SENTINDO, PENSAS
PENSANDO, REALIZAS
REALIZANDO, ATRAIS
ATRAINDO, REFLETE
E refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de induação do grupo com que te afinas.
O pensamento é portanto, nosso cartão de visita.
Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a harmonia ou a pertubação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o endentimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do mal.
Portanto, somos os mestres das nossas mentes, tenhamos sempre pensamentos positivos, para que com isso consigamos sempre alcançar nossos ideais dentro de uma harmonia perfeita e realização total e ampla.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

MATURIDADE ESPIRITUAL

Por que queremos tanto “fugir” do compromisso mediúnico? Por que alegamos sempre que “é muita responsabilidade” e que não estamos prontos para ela?
Como saber quando estamos prontos?
Normalmente quando já nos fazemos essa última pergunta é porque a “responsabilidade” já não nos “assusta” tanto e consequentemente já estamos dando o primeiro passo em direção do serviço mediúnico.
Quanto às outras questões que dizem respeito ao “medo da responsabilidade”, parece que esquecemos que não estamos aqui na Terra a passeio, que temos um karma e ele precisa ser queimado. Mas antes disso acontecer, é fundamental maturidade.
Não me refiro aqui à maturidade mediúnica, que somente será alcançada através dos anos de serviço, de estudo, muita dedicação e compreensão do papel de cada um dentro de um Templo de Umbanda. Me refiro a maturidade de vida.
Então você poderá perguntar: “Você aconselha que só entremos para um Centro ou assumamos a nossa mediunidade quando estivermos mais velhos?” Não! Em absoluto maturidade tem a ver com idade. Vemos muitos médiuns jovens muito mais maduros do que sexagenários. Isso ocorre em função de que? Certamente do aproveitamento que aquele espírito teve nas suas sucessivas encarnações. Idade avançada não significa maturidade.
Novamente, relembro que não estamos na Terra em férias. Antes de encarnar, assumimos inúmeros compromissos, e depois nos esquecemos deles. Mesmo que o Alto faça de tudo para nos lembrar, fazemos questão de esquecer.
O nosso “medo da responsabilidade” é na realidade a reminiscência desse passado de dívidas que lutamos para esquecer. É em muitos casos também, preguiça, porque o serviço mediúnico requer certos esforços que muitos de nós não estamos dispostos a fazer.
Para ingressarmos no corpo mediúnico de uma Casa, começamos a impor uma série de condições, como se estivéssemos fazendo um favor a espiritualidade ao entrarmos para um Terreiro, ou até mesmo em fazermos parte da assistência de uma Casa de Umbanda.
Isso é falta de maturidade, egoísmo, presunção e vaidade. Ou covardia.
Muitos de nós alegamos que “problemas familiares” são impeditivos da realização da tarefa, outros já alegam “problemas profissionais”.
E eu me pergunto: será que estamos nos esforçando o suficiente? Sim, até porque todos temos problemas. Mas, uma coisa é certa, o Alto jamais irá nos solicitar qualquer coisa que estejamos impedidos de realizar. Pensar assim é falta de maturidade. Podemos é não ter habilidade suficiente para nos desvencilharmos dos problemas “impeditivos”. E aí? O que fazer? Sugiro sempre que nos harmonizemos com o Alto, consultemos os Guias sobre qual o melhor caminho tomar, entretanto a decisão é nossa, pois isso dependerá de nossa maturidade.
Por isso consideramos fundamental um tempo na assistência antes do efetivo ingresso do médium na corrente. Mesmo que a pessoa esteja apresentando sintomas de mediunidade. A frequência na assistência começará a despertar na pessoa disciplina, controle, conhecimento... Enfim começará a equilibrar a pessoa. Havendo por parte dela interesse em ingressar no quadro mediúnico, há que se verificar em si a maturidade para tal.
Acreditamos ser fundamental que a pessoa conheça os seus futuros irmãos em situações internas do Terreiro, assistindo as aulas da Escola de Médiuns e participando na assistência das sessões de desenvolvimento.
O tempo que isso requer irá variar de pessoa para pessoa de acordo com o aproveitamento da mesma em todas as atividades.
E de repente, quando menos esperamos, o “medo da responsabilidade” se transformou em vontade de ajudar o próximo, em cooperar, em somar... Isso é maturidade. É quando percebemos que temos problemas sim, mas eles não são impeditivos. É quando deixamos de ser um pouco egoístas.
Lembrando ainda que não precisamos ser médiuns de incorporação para fazer nada disso. A mediunidade de incorporação é do tipo mais comum, mas não é somente esse médium que faz caridade e que alcança a maturidade.
Para sermos maduros é fundamental equilíbrio e compreensão do que seja fazer parte de uma corrente mediúnica de uma Casa, e principalmente do que seja a oportunidade que recebemos da encarnação.
Ficarmos presos ao “medo da responsabilidade” é desperdício de tempo e o que é pior, desperdício de encarnação.
Medo da responsabilidade é o medo de amar, de se arriscar a ser feliz!
Seja lá qual for o tipo de mediunidade, o fundamental é o amor com que nos dedicamos a qualquer atividade e o nosso compromisso com a corrente, com a Casa e consequentemente com a vida!



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Educação de Médiuns - Parte 1


A mediunidade quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral. A mediunidade em harmonia pode fazer grandes coisas. A educação mediúnica pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura e alegria, amor e caridade em todos os atos da vida.

NECESSIDADES 
Qualquer conquista humana exige esforço, dedicação, estudo, perseverança. O desabrochamento de uma faculdade mediúnica e seu aprimoramento, também necessitam de educação, esforço, disciplina e aquisição de valores morais e espirituais.
ESCLARECIMENTOS 
A mediunidade à luz da Doutrina Espírita exige orientação disciplinadora, séria e esclarecida, para evitar ciladas e enganos, perigos e dissabores que a invigilância, a indisciplina e o despreparo podem gerar (médiuns de aparências).
FASES 
O desabrochamento de uma faculdade mediúnica se faz através de diferentes fases que o médium deve previamente conhecer para colaborar conscientemente com as entidades espirituais que orientam o seu desenvolvimento (Estudo/entendimento/vivência/exercício)
OBJETIVOS DO MÉDIUM 
É importante que o médium não procure na mediunidade um objetivo de simples curiosidade, de diversão ou de interesse particular ou por medo. Mas encará-la como coisa sagrada que deve utilizar para o bem do semelhante, sustentada na elevação moral e no estudo sério e edificante.

Mensagem de Chico


Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

sábado, 28 de abril de 2012

Não confunda o Médium com a Entidade!



É muito comum ver esse tipo de confusão sendo feita pelos consulentes, pessoas que vão ali no terreiro para conversar com as entidades, pedir conselhos ou apenas ouvir uma palavra de conforto pois, muitas vezes, elas fixam em suas cabeças a imagem do médium (que está com o corpo ali presente) proferindo aquelas palavras de conforto ou dando sábios conselhos sem sequer notar que quem na verdade está falando (ou deveria estar) é a entidade que está (ou deveria estar) ali trabalhando.


Há casos em que o consulente que esteve presente em alguma sessão no terreiro encontra um médium no meio da rua e resolve, sabe-se lá por qual motivo, pedir-lhe conselhos ali mesmo ou até mesmo contar uma longa história de sua vida, achando que ali, no meio da rua, o médium vai poder lhe ajudar da mesma forma que o ajudou no quando estava em transe mediúnico no terreiro.


É de fundamental importância que se tenha consciência que quando você vai a algum terreiro e conversa com uma entidade o médium está ali apenas como um canal de comunicação e não é ele (ou não deveria ser) que está proferindo aquelas palavras e, por mais que você se apegue à imagem do médium, você não estava conversando realmente com ele. Portanto, se você quer algum conselho, espere até a próxima sessão e vá até o terreiro para conversar com alguma das entidades, não ache que o médium está sempre com pensamentos positivos o suficiente para lhe dar um bom conselho. Médiuns são pessoas comuns e, como tal, tem sua vida e seus próprios problemas.


Lá no terreiro é outra história, ele está ali disposto a deixar seus problemas de lado e permitir que as entidades venham para, quem sabe, resolver os problemas de outras pessoas. O Médium Como diz o sábio ditado, “quando um não quer, dois não brigam” e isso é válido também para os médiuns que são abordados por pessoas no meio da rua que pedem insistentemente por algum conselho ou, com a desculpa de “apenas conversar”, tentam conseguir uma consulta fora de hora, em local inapropriado ou até mesmo com assuntos completamente alheios ao conhecimento do médium. O pior é que em alguns casos, o médium tentando dar uma de bom samaritano, acaba caindo na conversa e começa a dar conselhos e pitacos na vida de uma pessoa e esquece daquele outro velho ditado que diz que “se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.


O perigo de sair dando conselho à revelia é que, vai que o conselho que você deu ali na maior das boas intenções acabou por desencadear uma série de acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo” quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo de controle sobre os acontecimentos. Quando acontece algo deste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque quando acontece algo de ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente lá de dentro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entidade pois quando o fulano foi no terreiro, foi aconselhado por determinada entidade e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos, na verdade estava querendo ouvir um conselho da entidade e vai, sem sombra de dúvidas, achar que é a entidade que a está aconselhando novamente.


Outro grande perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entidade que está ali trabalhando e começa a achar que ele deve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente (e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entidade está falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entidade “se afastou” muito de você, é melhor parar a consulta e falar que a entidade foi embora, mesmo que seja no meio de uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a pessoa que está ali se consultando. Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência para que a entidade volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entidade) fique ali energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio.


Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a entidade não está mais ali ou “se afastou” muito. Há também os que acabam desenvolvendo amizade ou contato mais próximo com algum consulente. Não é nenhum crime ter amizade por alguém, acontece que é muito importante, desde o início, que fique bem claro que uma coisa é a entidade dentro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve de canal para a entidade.