sexta-feira, 25 de maio de 2012

CARTÃO DE VISITA


Em qualquer estudo da mediunidade não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.
Analisando-o, polidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria  para as nossas anotações, a vela acesa arroja de si fotons ou forças luminosas.
O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
No primeiro, temos a chama.
Na segunda, identificamos a idéia.
Um e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fluído emissor.
No fundo, os agentes que estamos nos referindo são neutros em si.
Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.
Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia, as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
Verificamos, no fundo a energia mental, ligada a consciência que a produz, obedece a vontade. E compreendendo-se o pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
Observa pois os impulsos:
DESEJANDO, SENTES
SENTINDO, PENSAS
PENSANDO, REALIZAS
REALIZANDO, ATRAIS
ATRAINDO, REFLETE
E refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de induação do grupo com que te afinas.
O pensamento é portanto, nosso cartão de visita.
Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a harmonia ou a pertubação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o endentimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do mal.
Portanto, somos os mestres das nossas mentes, tenhamos sempre pensamentos positivos, para que com isso consigamos sempre alcançar nossos ideais dentro de uma harmonia perfeita e realização total e ampla.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

MATURIDADE ESPIRITUAL

Por que queremos tanto “fugir” do compromisso mediúnico? Por que alegamos sempre que “é muita responsabilidade” e que não estamos prontos para ela?
Como saber quando estamos prontos?
Normalmente quando já nos fazemos essa última pergunta é porque a “responsabilidade” já não nos “assusta” tanto e consequentemente já estamos dando o primeiro passo em direção do serviço mediúnico.
Quanto às outras questões que dizem respeito ao “medo da responsabilidade”, parece que esquecemos que não estamos aqui na Terra a passeio, que temos um karma e ele precisa ser queimado. Mas antes disso acontecer, é fundamental maturidade.
Não me refiro aqui à maturidade mediúnica, que somente será alcançada através dos anos de serviço, de estudo, muita dedicação e compreensão do papel de cada um dentro de um Templo de Umbanda. Me refiro a maturidade de vida.
Então você poderá perguntar: “Você aconselha que só entremos para um Centro ou assumamos a nossa mediunidade quando estivermos mais velhos?” Não! Em absoluto maturidade tem a ver com idade. Vemos muitos médiuns jovens muito mais maduros do que sexagenários. Isso ocorre em função de que? Certamente do aproveitamento que aquele espírito teve nas suas sucessivas encarnações. Idade avançada não significa maturidade.
Novamente, relembro que não estamos na Terra em férias. Antes de encarnar, assumimos inúmeros compromissos, e depois nos esquecemos deles. Mesmo que o Alto faça de tudo para nos lembrar, fazemos questão de esquecer.
O nosso “medo da responsabilidade” é na realidade a reminiscência desse passado de dívidas que lutamos para esquecer. É em muitos casos também, preguiça, porque o serviço mediúnico requer certos esforços que muitos de nós não estamos dispostos a fazer.
Para ingressarmos no corpo mediúnico de uma Casa, começamos a impor uma série de condições, como se estivéssemos fazendo um favor a espiritualidade ao entrarmos para um Terreiro, ou até mesmo em fazermos parte da assistência de uma Casa de Umbanda.
Isso é falta de maturidade, egoísmo, presunção e vaidade. Ou covardia.
Muitos de nós alegamos que “problemas familiares” são impeditivos da realização da tarefa, outros já alegam “problemas profissionais”.
E eu me pergunto: será que estamos nos esforçando o suficiente? Sim, até porque todos temos problemas. Mas, uma coisa é certa, o Alto jamais irá nos solicitar qualquer coisa que estejamos impedidos de realizar. Pensar assim é falta de maturidade. Podemos é não ter habilidade suficiente para nos desvencilharmos dos problemas “impeditivos”. E aí? O que fazer? Sugiro sempre que nos harmonizemos com o Alto, consultemos os Guias sobre qual o melhor caminho tomar, entretanto a decisão é nossa, pois isso dependerá de nossa maturidade.
Por isso consideramos fundamental um tempo na assistência antes do efetivo ingresso do médium na corrente. Mesmo que a pessoa esteja apresentando sintomas de mediunidade. A frequência na assistência começará a despertar na pessoa disciplina, controle, conhecimento... Enfim começará a equilibrar a pessoa. Havendo por parte dela interesse em ingressar no quadro mediúnico, há que se verificar em si a maturidade para tal.
Acreditamos ser fundamental que a pessoa conheça os seus futuros irmãos em situações internas do Terreiro, assistindo as aulas da Escola de Médiuns e participando na assistência das sessões de desenvolvimento.
O tempo que isso requer irá variar de pessoa para pessoa de acordo com o aproveitamento da mesma em todas as atividades.
E de repente, quando menos esperamos, o “medo da responsabilidade” se transformou em vontade de ajudar o próximo, em cooperar, em somar... Isso é maturidade. É quando percebemos que temos problemas sim, mas eles não são impeditivos. É quando deixamos de ser um pouco egoístas.
Lembrando ainda que não precisamos ser médiuns de incorporação para fazer nada disso. A mediunidade de incorporação é do tipo mais comum, mas não é somente esse médium que faz caridade e que alcança a maturidade.
Para sermos maduros é fundamental equilíbrio e compreensão do que seja fazer parte de uma corrente mediúnica de uma Casa, e principalmente do que seja a oportunidade que recebemos da encarnação.
Ficarmos presos ao “medo da responsabilidade” é desperdício de tempo e o que é pior, desperdício de encarnação.
Medo da responsabilidade é o medo de amar, de se arriscar a ser feliz!
Seja lá qual for o tipo de mediunidade, o fundamental é o amor com que nos dedicamos a qualquer atividade e o nosso compromisso com a corrente, com a Casa e consequentemente com a vida!



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Educação de Médiuns - Parte 1


A mediunidade quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral. A mediunidade em harmonia pode fazer grandes coisas. A educação mediúnica pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura e alegria, amor e caridade em todos os atos da vida.

NECESSIDADES 
Qualquer conquista humana exige esforço, dedicação, estudo, perseverança. O desabrochamento de uma faculdade mediúnica e seu aprimoramento, também necessitam de educação, esforço, disciplina e aquisição de valores morais e espirituais.
ESCLARECIMENTOS 
A mediunidade à luz da Doutrina Espírita exige orientação disciplinadora, séria e esclarecida, para evitar ciladas e enganos, perigos e dissabores que a invigilância, a indisciplina e o despreparo podem gerar (médiuns de aparências).
FASES 
O desabrochamento de uma faculdade mediúnica se faz através de diferentes fases que o médium deve previamente conhecer para colaborar conscientemente com as entidades espirituais que orientam o seu desenvolvimento (Estudo/entendimento/vivência/exercício)
OBJETIVOS DO MÉDIUM 
É importante que o médium não procure na mediunidade um objetivo de simples curiosidade, de diversão ou de interesse particular ou por medo. Mas encará-la como coisa sagrada que deve utilizar para o bem do semelhante, sustentada na elevação moral e no estudo sério e edificante.

Mensagem de Chico


Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier