sábado, 28 de abril de 2012

Não confunda o Médium com a Entidade!



É muito comum ver esse tipo de confusão sendo feita pelos consulentes, pessoas que vão ali no terreiro para conversar com as entidades, pedir conselhos ou apenas ouvir uma palavra de conforto pois, muitas vezes, elas fixam em suas cabeças a imagem do médium (que está com o corpo ali presente) proferindo aquelas palavras de conforto ou dando sábios conselhos sem sequer notar que quem na verdade está falando (ou deveria estar) é a entidade que está (ou deveria estar) ali trabalhando.


Há casos em que o consulente que esteve presente em alguma sessão no terreiro encontra um médium no meio da rua e resolve, sabe-se lá por qual motivo, pedir-lhe conselhos ali mesmo ou até mesmo contar uma longa história de sua vida, achando que ali, no meio da rua, o médium vai poder lhe ajudar da mesma forma que o ajudou no quando estava em transe mediúnico no terreiro.


É de fundamental importância que se tenha consciência que quando você vai a algum terreiro e conversa com uma entidade o médium está ali apenas como um canal de comunicação e não é ele (ou não deveria ser) que está proferindo aquelas palavras e, por mais que você se apegue à imagem do médium, você não estava conversando realmente com ele. Portanto, se você quer algum conselho, espere até a próxima sessão e vá até o terreiro para conversar com alguma das entidades, não ache que o médium está sempre com pensamentos positivos o suficiente para lhe dar um bom conselho. Médiuns são pessoas comuns e, como tal, tem sua vida e seus próprios problemas.


Lá no terreiro é outra história, ele está ali disposto a deixar seus problemas de lado e permitir que as entidades venham para, quem sabe, resolver os problemas de outras pessoas. O Médium Como diz o sábio ditado, “quando um não quer, dois não brigam” e isso é válido também para os médiuns que são abordados por pessoas no meio da rua que pedem insistentemente por algum conselho ou, com a desculpa de “apenas conversar”, tentam conseguir uma consulta fora de hora, em local inapropriado ou até mesmo com assuntos completamente alheios ao conhecimento do médium. O pior é que em alguns casos, o médium tentando dar uma de bom samaritano, acaba caindo na conversa e começa a dar conselhos e pitacos na vida de uma pessoa e esquece daquele outro velho ditado que diz que “se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.


O perigo de sair dando conselho à revelia é que, vai que o conselho que você deu ali na maior das boas intenções acabou por desencadear uma série de acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo” quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo de controle sobre os acontecimentos. Quando acontece algo deste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque quando acontece algo de ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente lá de dentro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entidade pois quando o fulano foi no terreiro, foi aconselhado por determinada entidade e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos, na verdade estava querendo ouvir um conselho da entidade e vai, sem sombra de dúvidas, achar que é a entidade que a está aconselhando novamente.


Outro grande perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entidade que está ali trabalhando e começa a achar que ele deve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente (e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entidade está falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entidade “se afastou” muito de você, é melhor parar a consulta e falar que a entidade foi embora, mesmo que seja no meio de uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a pessoa que está ali se consultando. Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência para que a entidade volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entidade) fique ali energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio.


Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a entidade não está mais ali ou “se afastou” muito. Há também os que acabam desenvolvendo amizade ou contato mais próximo com algum consulente. Não é nenhum crime ter amizade por alguém, acontece que é muito importante, desde o início, que fique bem claro que uma coisa é a entidade dentro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve de canal para a entidade.



quinta-feira, 26 de abril de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 



EDITAL DE CONVOCAÇÃO




                        TENDA ESPIRITA SANTO ANTONIO, no uso das atribuições legais convoca os Associados para Assembléia Geral Extraordinária, que será realizada em sua sede a Rua Carlos Frederico, nº 50 – Comendador Soares – Nova Iguaçu - RJ, no dia 28 de abril  de 2012, com início as 15:00 horas , em primeira convocação com o mínimo de 2/3 dos associados, e em segunda convocação meia-hora após, com qualquer numero de associados, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:


1-      Eleição da nova a Diretoria .


2-      Eleição do Conselho Fiscal


3 – Alteração do Estatuto de acordo com as alterações do novo código civil e a Lei nº    
       10.825/2003.




  


Nova Iguaçu, 18 de abril de 2012



                                   Dirigente  Espiritual – Ialorixá Sra. Mãe Maria D’Ogum

segunda-feira, 23 de abril de 2012

VIVA SÃO JORGE.. VIVA OGUM!!!




Começamos a nossa homenagem a Ogum contando a sua história! Salve Jorge!


Chega o mês de abril e o povo se enche de vigor para louvar o “Santo Guerreiro”. Vestidos de vermelho, homens e mulheres saem nas ruas demostrando sua fé, mas quantos sabem sobre a vida de Jorge?


Para fortalecer todos aqueles que se agarram à Jorge, nosso querido Papai Ogum, na hora do sofrimento, falaremos um pouco sobre aquele que é conhecido por combater as demandas. Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo sem aguentar assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303 d.C. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia devido a sua fé cristã. A imagem conhecida por todos, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média.


Há uma grande variedade de histórias relacionadas a São Jorge, a imagem atual do santo, sentado em um cavalo com uma lança que atravessa um dragão, está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito, contadas de várias maneiras em suas muitas paixões. A versão mais corrente refere-se a um horrível dragão que saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito.


Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida como comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhando-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge.


Destemidamente Jorge enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço. O misterioso cavaleiro assegurou ao povo que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão.


Eles deviam converter-se e ser batizados. Para alguns, o dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da fé. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele extirpou as heresias. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos.


JESSE JESSE!!!


* Fonte: Em defesa da Umbanda