Queridos irmãos, vivemos tempos tumultuados e violentos e como é de costume, nós seres humanos, procuramos algo que justifique tais acontecimentos, para por na conta de responsabilidade, então, responsabilizamos o tráfico, as milícias, a polícia, o governo, enfim, qualquer coisa ou pessoa. Porém, as causas para tudo isso que assistimos dia-dia, tem uma razão mais profunda. A célula mãe da sociedade é a família, neste núcleo são formados e encaminhados, homens e mulheres que comporão a base desta sociedade e neste contexto, encontram-se aqueles de nós que, perante o Criador, assume o compromisso, a tutela, de conduzir os espirítos reencarnantes na senda do bem. A educação prima não apenas em dar a oportunidade de frequentar boas escolas, faculdades, mas em dar um conteúdo moral, que fará com que este ser que trilha uma nova jornada, tenha condições para utilizar bem o livre arbítreo, que é a capacidade humana de escolher, tomar uma decisão por si só. É necessário então, além de dar aquilo que é de direito de toda criança, dar noções de cidadania, que tem como princípio o respeito ao próximo, ensinando que nossas ações tem que ter um limite, que nossos direitos, ou o que pensamos ser nosso por direito não pode ferir, agredir o direito do próximo. E neste ponto temos um aspecto muito importante. Além das condições acima descritas, é necessário muito amor, carinho, afeto, é necessário que além de educadores sejamos antes evangelizadores, que é doutrinar com base no evangelho o bem, é encaminhar, é conduzir a formação de alguém de acordo com esta mensagem universal trazida a nós por Deus. Amar ao próximo como a si mesmo; fazer pelos outros o que queriamos que os outros por nós fizessem, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do ser humano para com o seu próximo. Portanto irmãos, seguindo este mandamento estaremos preparados para um solo fértil e uma boa semeadura para que no futuro, tenhamos uma colheita promissora, em um mundo mais irmanado onde a luz prevalecerá sobre as trevas da ignorância. Lembrem-se que aqui é um local para vocês semearem o bem, não tragam intriga e nem discórdia e muito menos o problema do próximo. Vamos nos avaliar e deixar cada um viver a sua vida!! Não temos o poder de julgar e sim o poder de perdoar. Pensem nisso !!! MUITO AXÉ PARA TODOS NÓS!!! |
segunda-feira, 21 de março de 2011
SEMEANDO O AMANHÃ !!
ORIXÁ DO MÊS DE FEVEREIRO
Em fevereiro comemoramos no dia 02 a festa da nossa querida mãe YEMANJÁ, então nada mais justo do que começarmos nossa edição falando um pouco deste orixá que é tão amado e idolatrado em todo país. YEMANJÁ é considerada mãe de todos, é representada como uma sereia de longos cabelos pretos. Rege a maternidade e é mãe dos peixes que representam a fecundidade. O tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestoso, belo, calmo, sensual, fecundo, cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (canto da sereia). As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas. São possessivas e muito ciumentas, embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo e podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência. YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais especialmente o BORI. LENDA: Filha de Olokun, deusa do mar, YEMANJÁ era casada com Olofin Odudwuá com quem tinha dez filhos orixás. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei Okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, YEMANJÁ pediu ao esposo que nunca a ridiculariza-se por isso. Ele concordou; porem, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, YEMANJÁ fugiu. Desde menina, trazia num pote uma poção, que o pai lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, YEMANJÁ caiu quebrando o pote e a poção transformou-a num rio cujo leito seguia em direção aomar. Ante o ocorrido, Okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. YEMANJÁ pediu ajuda ao filho Xangô, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar. Que YEMANJÁ nos traga muito axé!!! ODÔIÁ! |
Nossas filhas homenageadas: Mãe Wanda, Gilcinéa, Maria da Penha, Cláudia Valéria e Nathália.
CONHECENDO A UMBANDA - PARTE 01
UMBANDA é uma religião composta de elementos Divinos (Orixás e Guias); Doutrinários (linhas de atuação, reencarnação, lei do karma, atuação e direcionamento dos médiuns, assistenciados e guias...); Princípios (amor, caridade, respeito ao próximo, fé..); Rituais (abertura e encerramento das sessões, pontos cantados, feituras...); Místicos (a forma de atuação dos Orixás e Guias); Divinatórios (jogo de búzios...) e Humanos (seus médiuns, Babás, Babalorixás, Sacerdotes...). O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé.Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Preto-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro. Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros. No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual. De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje. Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao Candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Preto-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba. Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé. |
Boas Vindas ..
Olá queridos amigos e irmãos, estamos iniciando mais um ano da nossa caminhada espiritual, ano regente de Iansã é ela que fará nossa vida girar e transformar, vamos nos preparar para viver fortes emoções, sem dúvidas será um ano encantador e inesquecivel, só precisamos nos transformar nessa guerrreira pela vida, pelo amor, pela justiça, pelo trabalho e pelo axé.
A partir deste mês vocês poderão acompanhar o nosso jornal que vem com a missão de ensinar e ajudar o médium em sua busca espiritual.
Assinar:
Postagens (Atom)